quinta-feira, 27 de julho de 2006

A tarde de ontem começou mal, muito mal, reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito e meus pulsos detonados... Mas até que terminou bem, houve um coquetel chiquérrimo, após a Reunião Solene, com direito a caviar e tudo... Pois é, já não posso mais cantar a música do Zeca Pagodinho, porque eu provei as tais ovinhas de peixe, haha.

Depois de muito me estressar com reivindicações ignoradas, resolvi adotar a postura do mutismo. Façam como quiserem. Quando menos esperarem, já vou ter arranjado coisa melhor pra fazer do que ficar implorando por condições mínimas de trabalho.

Já dizia o poeta, "sempre que chove, tudo faz tanto tempo..."
Aqui a chuva está inclemente, mas quem liga pra ela, quando a tristeza que a acompanhava escorreu pela janela e tomou um rumo qualquer, que não meu rosto?
Fazia cinco dias eu não tinha nada para dizer. Queria o silêncio, queria a reclusão, até mesmo esconder-me de quem tinha tudo para me ajudar. Mas hoje, ah, hoje, DESMIUDEI (adorei esse verbo!!! haha), e mais do que palavras, já tenho planos! Ai, que bom voltar a respirar!

Teresa, bem disposta!

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Síndrome

Uma ameba. É como estou me sentindo hoje. Na verdade, eu não sei muito bem o que sente uma ameba, suponho que não sinta muita coisa, mas é exatamente por isso que me comparo à pobrezinha. O dia nublado favoreceu, reconheço, mas parece que uma nuvenzinha negra abancou-se sobre minha cabeça e ali ficou, achando que está muito confortavelmente instalada. Que desaforo.

Andam tendo brilhantes idéias por aqui: acumular reuniões, querer que eu esteja em dois lugares ao mesmo tempo. Que tal fazerem um clone meu? Brilhante, não? Até eu gostaria disso, só que com uma única diferença: o lugar onde eles querem que eu esteja não é, nem de longe, onde euzinha aqui estaria... Pra eles, deixaria minha cópia, que já é muito mais do que suficiente.

As aulas de espanhol estão acabando, e com elas, minhas pseudo-férias. Não fiz nada do que gostaria e, entre isso, inclui-se descansar. Tá, eu sei, eu sei que me avisaram dessa indiada. Mas nem foram as aulas aquilo que mais me atrapalhou. O que tem me exasperado por demais são essas horas, que insistem em praticar cem metros rasos na pista da minha vida...

Perdi um show bárbaro no sábado, por pura falta de despreendimento. Eu me odeio.

Tá, tá, chega, que estou muito crítica comigo mesmo. Melhor eu sair de fininho...

Teresa, querendo a passagem só de ida!!!

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Desde quarta:

Correria total aula de espanhol ônibus almoço "para inglês ver" câmara arrumar fitas deixar tudo pronto ônibus curso na Câmara de Porto Alegre carona voltar para Gravataí passar na Câmara arrumar muitas coisas ônibus para casa descer na mãe jantar ir para minha casa me indispor à noite tentar dormir depois acordar cedo de novo ônibus para o centro telefonema de bom dia casa da minha colega carona para Porto Alegre curso toda a manha dentista shopping almoço curso toda a tarde carona de novo para Gravataí chegada na Câmara direto na Sessão fazer a ata correndo ver emails escrever no blog e cheeeeeeeeeeeeeegaaaaaaaaaaaaaaaa peloamordedeus que to cansada!

Teresa com a pilha fraquinha, fraquinha...

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Música e lembranças, eis uma relação muito, mas muito íntima e supreendente...
Eu estava completamente apática no super, um buraco negro nas idéias, acho que escolhendo um iogurte e um pacote de pilhas, quando tocou uma música que me tremeu por inteira. Não pela música em si, mas por todas as lembranças que ela me trouxe, e que não se resumiram somente às cenas em que a ouvi. Redentora melodia que me resgatou do vácuo em que minha mente se lançara...

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Ontem, no Fantástico, chamou-me a atenção a reportagem sobre uma senhora que guardava lixo. E afirmava veemente a seu filho que sabia o que estava fazendo. Quantas coisas guardamos em nossa vida por puro comodismo! E não me refiro somente a papéis e outras velharias; lembranças (paradoxalmente elas, a que me referi no comentário acima) e convivências (sim, convivências!) também entram nesse rol. Não que devamos descartar tudo o que nos já não nos é mais útil. Mas é necessário oferecer um destino melhor, algo que faça existir de verdade aquilo que, por preguiça, deixamos depositados nos porões de nossos olhos.

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Sábado, noivado de um casal de amigos. Justo na hora da troca de alianças, um blecaute total deixou a todos no escuro. Estratégia do noivo para fugir??? A sorte é que quando a claridade voltou, ainda estavam todos em seus devidos lugares, inclusive ele, tsc tsc.

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Alguém sabe me dizer o que é uma corbélia??? Fui comparada a uma, na dedicatória que um velho poeta escreveu-me em seu livro, cuja revisão ficou sob minha responsabilidade. Socorro!

É isso. Ah, a música? Por você, do Barão Vermelho. Sei que já até foi citada neste blog, mas foi ela que me tirou da apatia...

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Incêndio

A noite de quinta começou com um incêndio figurado, minha vontade de gritar, que acabou se transformando num conto. Terminou com um incêndio real, uma casa perto da minha, cuja única lembrança que restou foram paredes cheias de cinzas. Sim, há pessoas com problemas bem piores do que os nossos. Mas isso não significa que os que temos nos doam menos...

"Se os deuses se compadecessem do aviltamento a que o palco estava submetido pelo infame ator." (excerto de 'Ato Final', o conto surgido das cinzas de meus gritos)

Por hoje é isso. E sem trilha sonora, o dia foi silencioso... Apesar das palavrinhas, palavrinhas, que sempre me encantam os dias... :D

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Manhã de trato no visual! Teresa renovada! Já é um começo...

(a foto ficou faltando por pura incompetência deste blog, ou da sua dona...)

"Fiz teus desejos e mãos e pés" (Amor Executivo, Nei Lisboa)

terça-feira, 11 de julho de 2006

Comentários

Sábado de festinhas (Viva a Fê!!!), Domingo de ressaca... Sem maiores comentários...

Segunda-feira, crise com minha imagem (ou seria com meu eu? os imagólogos citados por Kundera me confundiram!), palavrinhas que me encantaram os ouvidos e o sono que veio tarde, muito tarde.

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Hoje cheguei ao centro da cidade e me vi diante de um flash-back da minha vida: pelas ruas, perambulavam militantes carregando bandeiras de seu partido, prescindindo de seus sagrados horários de almoço, como eu muito fiz há quatro anos... Sorri ao me ver livre daquele mastro e daquele pano (que atualmente devem estar bem mais pesados do que naquela época), sem correr o risco de ser alvejada por um ovo lançado pelos oposicionistas. É, a vida dá voltas... Eu era uma guria de 19 anos com poucas perspectivas de uma vida estável. Hoje sou uma guria de 23 anos querendo a tempestade. Vai entender...

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Tenho que parar com essa mania de achar que tudo o que faço é ruim. Receber elogios é bom, mas com essa minha insistência, acabo nunca acreditando nos que recebo.

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Tão estranho eu ser chamada insistentemente de senhora... Senhora professora, senhora, senhora, senhora... blé

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Cuidado, escorpiões são vingativos... Especialmente quando lhe atribuem adjetivos repulsivos... HUMPF

Teresa, bem!

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Perguntas erradas

Como está ele? Como está ela?
Não, a pergunta certa seria "Como está você?"

Você está cansada? Está com preguiça?
Não, a pergunta certa seria "Por que seu semblante triste?"

Eu precisava, mãe, ainda mais hoje, te contar algumas coisas. Mas tuas perguntas erraram meu alvo e minha coragem não foi acionada. Quem sabe em outra oportunidade.

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Ai, uma tristezinha me acompanhou durante toda a tarde. Melhorou um pouquinho e voltou agora. Voltou acompanhada de uma dor de cabeça. Vamos ver se passa.

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Se as palavras pronunciadas saíram do coração, não há razão para pedir desculpas. Não mesmo. Que as palavras se vistam, que o lirismo retorne!

Teresa, vivendo.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Abençoada folga na minha manhã: voz e cara de sono, pijama, cobertor e filminho... aiiiiiii, como eu estava precisando disso...

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Como saber o limite das palavras? Como reconhecer o momento de dizê-las ou de silenciá-las? Eu que as manejo em absolutamente todas as minhas atividades, estou longe de descobrir seu manual de instruções.

Teresa, querendo dizer algumas coisas, querendo calar outras...

terça-feira, 4 de julho de 2006

Teresa Batista cansada de guerra.
(o monossilabismo tomou conta por aqui...)

Trilha Sonora: Ana Carolina, que ajudou a salvar minha tarde!!!
Leitura: A Imortalidade, Milan Kundera.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

A equilibrista precisa dançar novamente no sétimo céu...