quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Puro êxtase


A festa de lançamento do "102 que contam" foi um sucesso! O clima era de pura confraternização. A noite estava muito agradável, o Opinião estava cheio, todo mundo comemorando a vitória de ter um texto publicado em uma obra. Muito legal mesmo.

Bom, eu era puro êxtase. Autografando, comemorando, reencontrando amigos. Acompanharam-me nessa aventura o César, meu grande e amado companheiro de todas as horas, o Chico e sua namorada, meu irmão Manoo e seu amigo.

Após a abertura oficial, foi apresentada uma esquete teatral, com a participação da atriz Débora Finocchiaro (do Pois é, Vizinha), apresentação essa baseada num conto publicado na primeira antologia de contos "101 que contam".

Depois da festa, a saideira foi no Cavanhas, lá na Lima e Silva, onde eu e meus amigos comemos um xis delicioso... hahahah. Mas chega de discurso. É que eu gosto de palavras, vocês entendem.

Teresa, numa pós-noite de autógrafos, completamente extasiada!

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Um grande dia

Apesar de ter sabido da notícia há menos de um mês, está aí, meu dia de fama, minha primeira sessão de autógrafos. Hoje à noite, no Opinião, estarei autografando o livro "102 que contam", do qual participo com o texto "As idéias não se degolam". Nem parece verdade, ainda não caiu a minha ficha.

Bom, ao mesmo tempo, meu pai que me ligou hoje, dizendo que estava na casa do escritor Fabrício Carpinejar, que afirmou que lerá meu conto. Mundo minúsculo esse. Quem diria, um escritor famoso lendo um modesto texto de uma ilustre desconhecida. Que isso seja sinal de boa ventura.

Não posso deixar de registrar o apoio incondicional da Fernanda, que sempre me incentivou nessa aventura literária. O pontapé inicial também, dado pelas ex-colegas Ester e Emilena. A grande oportunidade que tive ao trabalhar com o Charles Kiefer. O apoio de minha família. O César, que embora alheio a tudo isso, me apóia à sua maneira. E a benção de Deus, principalmente.

Sei que parece tudo meio piegas, mas agradecimentos são necessários.

Então, vamos lá, a noite promete.
Apreciar a leitura e a literatura sem moderação!

Teresa, num dos melhores dias da sua vida. :)

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

A minha mente
mente

E já não sei mais aonde vou.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Retrospectiva

Tudo bem, eu sei que passei da conta no sábado, umas cervejinhas a mais... Mas semana passada foi uma semana de tão boas notícias que merecia uma comemoração:

Meu conto que será publicado na antologia "102 que contam", com direito a festa, sessão de autógrafos e tudo.
O reencontro de pessoas que há muito não via. (como meu irmão, por exemplo)
Churrasco com amigos em plena quarta-feira, feriado abençoado com muito sol!
Aniver do César na sexta.
O pai da Fê, que hoje está saindo do hospital.
A existência de pessoas que, mesmo longe, sempre rezam por mim.

Tem coisa melhor?

Eu, na primeira segunda-feira oficial do horário de verão, de ressaca, toda perdida, mas feliz...

Trilha Sonora: Nei Lisboa

VERÃO EM CALCUTÁ

A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Chorando sobre uísque derramado
Rescaldos de uma mágoa a la Vandré
Que tanto mais feroz, tanto mais passa
Ao som dos novos reis do iê-iê-iê
O tempo não tem dó de quem disfarça
A farsa das ribaltas

Fiquei ali parado, assim, pensando
O que é que o poste tinha pra dizer
Da noite luminosa, dos amantes
Do jeito da saudade amanhecer
Na aura levitan dos viajantes
Nos olhos de um profeta sem lugar
Os pés cansados sobre a 101
Vendendo histórias pro jantar

Come on, baby, vamos passar
Um bom verão em Calcutá
Ao som do mar
Come on, baby, maybe
Tudo vá dar
Num bom verão em Calcutá
Vamos casar por lá

A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Rebeldes recatados do futuro
E estrelas de um passado avangardê
Bizarras novas caras de um Brasil pós-guerra
De métrica informática dendê

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Tédio
Biquini Cavadão


Sabe esses dias em que horas dizem nada
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia , a monotonia tomou conta de mim
É o tédio , cortando os meus programas, esperando o meu fim
Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio
Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz
Tédio, não tenho um programa
Tédio , esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

O que é o desejo diante da realidade?
O que são os anos diante da eternidade?

Ainda que o amor seja um fato, pequenos gestos, pequenas lembranças sempre reavivam o sentimento.

Um lindo buquê de flores sobre a mesa, um jantar caprichado, duas taças de vinho brindando a ocasião, a melodia da chuva e tudo renovado...

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Interrogatório

Um Dia Como Hoje
Ira!

Você se sente numa guerra?
O seu dinheiro paga o seu pão?
Suas crianças estão na escola?
Você é capaz de se entregar ao amor?
Eu posso estar errado
Mas eu devo cantar essa canção
Eu posso estar errado
Mas eu devo cantar essa canção
E questionar... ( 2x )

Você acredita no destino?
Você acredita na cura?
Você acredita no inferno?
Você acredita no céu?
Você acredita no sangue, na fome?
Você acredita no Brasil?
Você acredita no Napalm?
Você dá presentes no Natal?
Eu posso estar errado
Mas eu devo cantar essa canção
Eu posso estar errado
Mas eu devo cantar essa canção
E questionar... e questionar...

Você se sente numa guerra?
O seu dinheiro paga o seu pão?
Suas crianças estão na escola?

Teresa, sentada ao centro de uma sala escura e vazia, uma luz tênue sobre o rosto, e a vida lhe atirando todas as interrogações...

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

No sábado, agitei os amigos para sairmos, mas todo mundo desistiu. O que era pra ser festa e muita diversão acabou se tornando num jantar a dois, num restaurante muito lindo e aconchegante... Valeu a pena...

No domingo, churrasco em família na casa de meus pais. Depois fomos ao parque: eu e o César; a minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho lindo; e a Débora, amigona do peito. Chimarrão, cervejinha gelada, sol na pele e tudo o mais.
Bom mesmo foi ver a felicidade do Enrico brincando na terra... Muito fofo ele.


Final de domingo, eu mais tranqüila em ouvir a Fernanda bem, seu pai se recuperando. A quem passar por aqui, fica o aviso: precisa-se de doadores de sangue.

Para doar, é preciso ir até o Banco de Sangue do Hospital de Clínicas (na rua São Manoel, 543 - 2º andar - POA) das 8h às 17h de segunda à sexta ou aos sábados das 8h ao meio dia.Comunicar à recepcionista que a doação é para:

Paciente

WILSON DOS SANTOS MACIEL

Prontuário 10102416

leito 573 B

Toda ajuda é preciosa...

E por hoje é só.