terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Estou em Floripa, curtindo férias e ócio. Ah, e muitas leituras também, por causa da chuva.

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Beijo na testa - deleta aflição
imprime afeição

(Beijo na tua testa)

Beijo nos olhos - deleta medo
imprime desvelo

(Beijo nos teus olhos)


(O poema é de uma escritora russa contemporânea, mas eu esqueci o nome dela agora... fico devendo essa)
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O dias tem sido ótimos. Mas essa chuva tá me deixando no maior tédio... humpf

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A praia de Sambaqui é linda, linda. Foi a praia de que eu mais gostei até agora. Valeu pela dica! ;)

E por hoje é só!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Palavras na madrugada insone

A menina dos olhos negros leu silêncios e compreendeu inverdades; despiu-se em superfície e revelou-se visceral. Restou-lhe o medo (sempre ele) de ser invadida e dominada, de derramar-se mais do que suportaria.
E, para escapar de suas próprias incompreensões, deu as costas ao infinito de suas dúvidas e mergulhou na noite de sonhos fugidios.

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Não me perguntem se eu assisti à estréia do BBB 6. Não há coisa mais repugnante do que esse programa. Aliás, há sim, os comentários que as pessoas fazem sobre ele. Francamente...

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Se a vida é um rio, e somos levados por ele sem ter, na maioria das vezes, controle sobre nosso próprio curso, digo que dispomos de alguns remos, que nos fazem acreditar que somos soberanos. E isso me fez lembrar das palavras de Jorge Drexler, cantor uruguaio, que está sendo a minha trilha sonora neste dia escaldante:

Al Otro Lado del Río
Jorge Drexler
Composição: Jorge Drexler

Clavo mi remo en el agua
Llevo tu remo en el mío
Creo que he visto una luz al otro lado del río

El día le irá pudiendo poco a poco al frío
Creo que he visto una luz al otro lado del río

Sobre todo creo que no todo está perdido
Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío

Oigo una voz que me llama casi un suspiro
Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema-a

En esta orilla del mundo lo que no es presa es baldío
Creo que he visto una luz al otro lado del río

Yo muy serio voy remando muy adentro sonrío
Creo que he visto una luz al otro lado del río

Sobre todo creo que no todo está perdido
Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío

Oigo una voz que me llama casi un suspiro
Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema-a

Clavo mi remo en el agua
Llevo tu remo en el mío
Creo que he visto una luz al otro lado del río

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Não se brinca com as metáforas. O amor pode nascer de uma simples metáfora. (Milan Kundera)

É, Dona Teresa, aprenda a lição...

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

2006

Sim, eu deveria ter feito um balanço de fim de ano, deveria ter apontado expectativas para 2006. Mas preferi ficar no silêncio. A vida é para ser sentida e não pensada. E eu tenho sentido tanto, com tanta intensidade... Isso realmente me faz bem, apesar de me dar um pouco de medo. (sim, Dona Centopéia e seus cem pés atrás, hehe)
Mas é isso. Que a vida me leve para onde melhor for, ainda que eu queira um endereço certo...

Trilha Sonora:

Carona
Cidadão Quem

Vou seguindo sem parar
Nesta louca estrada
O meu destino não tem nada a mais
Que uma carona nesse mundo a mil
Vejo tudo passar num segundo
E a vida começa
E recomeça a cada lance legal
Você pintar nessa carona
Você pintar nessa carona
Você pintar nessa carona
Você pintar nessa carona

Carona
A gente pega e
Não escolhe onde vai parar
Parando
Às vezes se aprende
O quanto se pode andar