quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Faz duas noites que não durmo muito bem, meu filhotinho sente este frio exorbitante que está fazendo e acaba passando mal à noite. Então coloco ele pra dormir comigo e acabo não dormindo o sono dos deuses... Mas sentir o cheirinho dele é tão bom...

Acontece que, não sei se por conta disso, ando meio nervosa. E nervosa de verdade, meu cabelo está caindo muito, tenho acessos de tremedeiras e estou com uma paciência curtíssima. A aula de hoje foi um exemplo claro: eu estava tão sem paciência que entrei em pânico quando uma guria começou a contar o que ela tinha feito com os alunos dela. O problema todo é que a guria não tinha controle de volume na boca, e em vez de falar, ela berrava. Bem nos meus ouvidos. Affff.

Comecei a tarde com aquela vontade de chorar no cantinho. De saudades, de vontade de voltar pra casa e ficar com a única pessoa que me faz esquecer das agruras diárias: o Augusto. Mas, já que não dava, fiquei eu aí, num ócio tremendo, sem nada pra fazer aqui na Câmara. A não ser ir lendo para o meu TC. Ou jogando conversa fora.

A questão é que, depois dessa tarde sem sal e das conversas com tempero amargo, eu acabei chorando no cantinho mesmo.

E pretendo encerrar aqui a série de posts tristonhos e muito íntimos. Quero resgatar a idéia inicial deste blog, que seria falar de literatura. Ou falar literariamente. Ou então nem falar mais nada.

A Teresa agora vai ser (ou gostaria, pelo menos) só superfície.

Trilha Sonora:

Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro
Wander Wildner
Composição: Wander Wildner

Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais, e ninguém mais, e ninguém mais

Eu sempre tento e não consigo
Então às vezes quando a noite chega
Eu fico só comigo mesmo
E só me resta a saudade como companhia, como companhia

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo

Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais, e ninguém mais, e ninguém mais
Você diz que não me quer mais
E que agora eu sou seu grande amigo
Você me quer só a metade
Mas pra mim você está em toda a parte, em toda a parte

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro

Eu vo fazer o ieieie
Eu vo fazer o ie,ie,ie
Eu sou o rei do ieieie



E fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

ie ie ie Tere!o m~es de agosto tá cruel.eu tbm to bem assim como tu descreveu. ainda bem q tá no fim e quero acreditar nessa surperstição.mundo desbando mas o agosto tá acabando, viva.e depois, wander e ieieie.bjs,lisi