A ventania intensa que se abateu ontem sobre meu litoral transformou-se, à tarde, numa leve brisa marinha esmeralda, que soprou sobre mim palavras de consolo e me devolveu toda alegria perdida na manhã atribulada.
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A chegada tão costumeira à Unisinos, nas segundas à noite (xerox, biblioteca e sala de aula), foi alterada por um feliz reencontro. Livro, autógrafo e conversa rápida. E a noite começou bem!
Infelizmente, o prometido jantar de confraternização (Panqueca no Alemão!) entre as gurias, não saiu. O frio afugentou todo mundo, só eu e a Gisele fomos firmes e fortes pegar nossas notas. Maaaaaaaas, os vinte quilômetros que percorri não foram à toa! A Mesa Redonda que assisti, sobre o Caio Fernando Abreu, foi ótima! Apesar de comentários feitos por alguns da platéia, que, definitivamente, estavam fora de órbita.
Eu queria ser uma avenca partindo. Ainda que isso seja motivo de assombro para muitos.
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A menina dos olhos negros não sentiu o frio que lhe cortou a cara e lhe arroxeou as mãos. Estava tão inundada pelas lembranças dos momentos felizes, que passou pelo lago e deixou-se ficar ali, por alguns instantes, refletindo na superfície todos seus desejos. E o lago acompanhou a viagem de seu sorriso maroto...
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A aula de espanhol hoje foi boa. O difícil foi voltar a lidar com adolescentes que ficam testando a paciência a cada metro por segundo. Muitas coisas aconteceram na minha tarde, mas me nego a relatá-las, sob pena de eu receber um mega adesivo de "Teresa multi-funcional". Eu sei, eu sei que eu invento coisas demais para fazer. Estou um pouco cansada... Mas não saberia viver de outra forma, no marasmo. São preços que se pagam.
Teresa, sem trilha sonora. Apenas uma imensa vontade de dormir.
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