Às vezes me sinto só, estranhamente só. Uma solidão repleta de presenças, de vozes, de assombros. Uma solidão forjada pela minha própria capacidade de concentração, de distanciamento. Estão todos ali presentes, inclusive meu corpo, mas eu imergi num abismo de lembranças, de vontades, de tentativas ilusórias.
Eu invento redomas, muitas. Para ficar, de fora, imaginando como eu me comportaria dentro de cada uma delas.
4 comentários:
Suas palavras são sempre belas,mas percebo que andas muito triste... serás que não estas deprimida?quem sabe buscas um auxilio profissional?...Desejo-te dias melhores!
abç de um leitor...
Valeu a dica, leitor anônimo!
Mas acho que saber falar das próprias tristezas, apreensões, ainda que num blog, é um grande passo para evitar internalizar esses sentimentos e ficar deprimido... Tudo o que eu escrevo já saiu, está fora de mim.
Abraço!
isto aqui está um abandono hein Dona Maria...
O anônimo que chegou primeiro falou em deprê... não entendo nada disso, mas adoro o que tu escreves, Teresa! Tem jeito de te fazer escrever mais? Teus leitores estão com saudade... Um abraço, teu fã.
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