Tão bom quanto descobrir novos ambientes, novas pessoas, novas sensações, são as redescobertas.
Numa outra acepção possível da palavra: re-des-cobrir. Tirar a coberta de novo. Coberta essa que vamos tecendo com as mais complexas linhas de rotina (o que pode ser um paradoxo, complexidade e rotina) mas é isso, enfim, o que fazemos conosco. Quando vemos, estamos escondidos de nós mesmos.
É possível redescobrir-se num pacote de pipoca doce. Num copo de cerveja com coca-cola. Num livro odiado na adolescência e relido com prazer. Numa rua por onde sempre andamos, mas num certo dia, a trilhamos para ir a outro destino.
O poder está em nós mesmos, não nos outros. Mas a gente, às vezes, não aprende isso tão facilmente...
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