E ponha-lhes olhos negros
Abertos, infinitos
E eles velarão teu sono.
Dê-lhes alvas mãos
Finas, suaves
E elas te acariciarão a face.
Pinte-lhes longos cabelos
Longos, revoltos
E eles cobrirão teu ventre desnudo
Chama-me de anjo
E eu te farei sonhar.
Um comentário:
Não! Não digas que o andar já não existe e que não existe mais o desejo de algo escrever.
Serei assim orfão deste contato com suas palavras-toques que tanto me fazem bem nas horas de vazio de Ti.
Por isso peço a volta das palavras, dos poemas e da vida! Que este espaço viva com tanta intensidade como quem dele cuida. E que os olhos-mar voltem a sorrir !
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