Há dias silentes.
Nesses dias, o verbo flui, o verso encontra graça, o peito encontra vazão na palavra.
Há dias barulhentos. 
Nesses dias, a vida parece chegar antes da consciência. Inverte-se a filosofia: existo, depois penso. 
Tenho existido muito, pensado pouco. 
O final de ano chega, e todos parecem sentir o mesmo.
 
 
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