Não existe, para mim, poema mais perfeito, nem mais sensível sobre o Ano Novo.
Felicidades a todos!!!
Esperança
(Mário Quintana)
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Fim de ano
Há dias silentes.
Nesses dias, o verbo flui, o verso encontra graça, o peito encontra vazão na palavra.
Há dias barulhentos.
Nesses dias, a vida parece chegar antes da consciência. Inverte-se a filosofia: existo, depois penso.
Tenho existido muito, pensado pouco.
O final de ano chega, e todos parecem sentir o mesmo.
Nesses dias, o verbo flui, o verso encontra graça, o peito encontra vazão na palavra.
Há dias barulhentos.
Nesses dias, a vida parece chegar antes da consciência. Inverte-se a filosofia: existo, depois penso.
Tenho existido muito, pensado pouco.
O final de ano chega, e todos parecem sentir o mesmo.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O poeta e o vento
A partir de 2011, estarei estampada nas janelas dos ônibus e dos trens da capital, com o poema "O poeta e o vento", selecionado na 19ª edição do Concurso "Poemas no ônibus e no Trem" de Porto Alegre.
Quem quiser conferir a íntegra do poema, clica aqui.
Obrigada a todos os meus leitores e àqueles que sempre me incentivaram e acreditaram em mim!
Quem quiser conferir a íntegra do poema, clica aqui.
Obrigada a todos os meus leitores e àqueles que sempre me incentivaram e acreditaram em mim!
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