(num dia em que estou completamente descrente e pessimista)
De vez em quando, eu reacesso, reacendo palavras já ditas, ouvidas, escritas, lidas. Funciona como um espelho: eu sempre me espanto.
***
Eu estou decretando falência à minha insistente mania de querer confiar cegamente nas pessoas. O que é lamentável, me deixa triste. Parece que é parte de minha juventude, de minha visão utópica sobre o mundo que acabo perdendo com essa nova postura.
***
No momento em que mais precisei, todos me olharam de cima de um pedestal. Todos. Mas, no final das contas, acho que fui eu que adotei esse jeito de ficar agachada e fazer parecer com que todos sejam mais altos do que eu.
***
Eu queria poder não me sentir tão apática, inerte. Por essa razão mesmo é que eu não me desespero com doenças e catástrofes, é que eu não brigo por injustiças, é que eu não jogo controles remotos na porta, é que eu não mando ninguém longe, nem reclamo, nem brigo, nem nada.
***
Num futuro próximo, reacessarei, reacenderei as palavras deste post. E me espantarei. (Tomara).
Um comentário:
Tere, a saudade aqui é imensa. Beijos fê
Postar um comentário