Hermana Duda
(Jorge Drexler)
No tengo a quién rezarle
pidiendo luz,
ando tanteando el espacio a ciegas
No me malinterpreten
no estoy quejándome,
soy jardinero de mis dilemas
Hermana duda,
pasarán los años,
cambiarán las modas,
vendrán otras guerras,
perderán los mismos
y ojalá que tú
sigas teniéndome a tiro,
pero esta noche,
hermana duda,
hermana duda,
dame un respiro.
No tengo a quién culpar
que no sea yo
con mi reguero de cabos sueltos
No me malinterpreten,
lo llevo bien,
o por lo menos hago el intento.
Hermana duda,
pasarán los discos,
subirán las aguas,
cambiarán las crisis,
pagarán los mismos
y ojalá que tú
sigas mordiendo mi lengua,
pero esta noche,
hermana duda,
hermana duda,
dame una tregua.
Hermana duda,
pasarán los años,
cambiarán las modas,
vendrán otras guerras,
perderán los mismos
y ojalá que tú
sigas teniéndome a tiro,
pero esta noche,
hermana duda,
sólo esta noche,
dame un respiro.
(Duda, pra quem não sabe, significa 'dúvida' em espanhol)
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Reflexos e reflexões sobre mim
(num dia em que estou completamente descrente e pessimista)
De vez em quando, eu reacesso, reacendo palavras já ditas, ouvidas, escritas, lidas. Funciona como um espelho: eu sempre me espanto.
***
Eu estou decretando falência à minha insistente mania de querer confiar cegamente nas pessoas. O que é lamentável, me deixa triste. Parece que é parte de minha juventude, de minha visão utópica sobre o mundo que acabo perdendo com essa nova postura.
***
No momento em que mais precisei, todos me olharam de cima de um pedestal. Todos. Mas, no final das contas, acho que fui eu que adotei esse jeito de ficar agachada e fazer parecer com que todos sejam mais altos do que eu.
***
Eu queria poder não me sentir tão apática, inerte. Por essa razão mesmo é que eu não me desespero com doenças e catástrofes, é que eu não brigo por injustiças, é que eu não jogo controles remotos na porta, é que eu não mando ninguém longe, nem reclamo, nem brigo, nem nada.
***
Num futuro próximo, reacessarei, reacenderei as palavras deste post. E me espantarei. (Tomara).
De vez em quando, eu reacesso, reacendo palavras já ditas, ouvidas, escritas, lidas. Funciona como um espelho: eu sempre me espanto.
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Eu estou decretando falência à minha insistente mania de querer confiar cegamente nas pessoas. O que é lamentável, me deixa triste. Parece que é parte de minha juventude, de minha visão utópica sobre o mundo que acabo perdendo com essa nova postura.
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No momento em que mais precisei, todos me olharam de cima de um pedestal. Todos. Mas, no final das contas, acho que fui eu que adotei esse jeito de ficar agachada e fazer parecer com que todos sejam mais altos do que eu.
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Eu queria poder não me sentir tão apática, inerte. Por essa razão mesmo é que eu não me desespero com doenças e catástrofes, é que eu não brigo por injustiças, é que eu não jogo controles remotos na porta, é que eu não mando ninguém longe, nem reclamo, nem brigo, nem nada.
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Num futuro próximo, reacessarei, reacenderei as palavras deste post. E me espantarei. (Tomara).
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