segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Às vezes me sinto só, estranhamente só. Uma solidão repleta de presenças, de vozes, de assombros. Uma solidão forjada pela minha própria capacidade de concentração, de distanciamento. Estão todos ali presentes, inclusive meu corpo, mas eu imergi num abismo de lembranças, de vontades, de tentativas ilusórias.

Eu invento redomas, muitas. Para ficar, de fora, imaginando como eu me comportaria dentro de cada uma delas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

(Re) descobertas

Tão bom quanto descobrir novos ambientes, novas pessoas, novas sensações, são as redescobertas.

Numa outra acepção possível da palavra: re-des-cobrir. Tirar a coberta de novo. Coberta essa que vamos tecendo com as mais complexas linhas de rotina (o que pode ser um paradoxo, complexidade e rotina) mas é isso, enfim, o que fazemos conosco. Quando vemos, estamos escondidos de nós mesmos.

É possível redescobrir-se num pacote de pipoca doce. Num copo de cerveja com coca-cola. Num livro odiado na adolescência e relido com prazer. Numa rua por onde sempre andamos, mas num certo dia, a trilhamos para ir a outro destino.

O poder está em nós mesmos, não nos outros. Mas a gente, às vezes, não aprende isso tão facilmente...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aniversário

Ficar mais velhinha tem lá seus contraditórios, pode ser bom ou ruim, dependendo do lado que se analisa.
Eu fiquei mais velhinha e, este ano, meu aniversário está sendo um dia muito diferente. Mas, independente de qualquer coisa, eu adoooro comemorar. Ser abraçada é muito bom. Mesmo que virtualmente, como muitos que não puderam me ver...

Ter amigos, ter uma família linda, ter bons colegas é a melhor coisa do mundo. É chavão, eu sei, mas a gente insiste em esquecer disso. Eu insisto, às vezes, sem preceber. E que datas como as de hoje sirvam para me (nos) lembrar desse detalhe.

E, pra resumir tudo, concluo:

Estou feliz!!!