Romance sonámbulo
Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar
y el caballo en la montana.
Con la sombra en la cintura
ella suena en su baranda,
verde carne, pelo verde,
con ojos de fria plata.
Verde que te quiero verde.
Bajo la luna gitana,
las cosas la estan mirando
y ella no puede mirarlas.
Verde que te quiero verde.
Grandes estrellas de escarcha,
vienen con el pez de sombra
que abre camino del alba.
La higuera frota su viento
con la lija de sus ramas,
y el monte, gato garduno,
eriza sus pitas agrias.
Pero quien vendra? y por donde...?
Ella sigue en su baranda,
verde carne, pelo verde,
sonando la mar amarga.
"Nunca a vi tão brincalhona como nessa manhã. E creio que nunca mais a veria. Não me lembrava dela tão natural, completamente solta, sem posar, sem inventar um papel, enquanto aspirava com prazer a tepidez da manhã e se deixava invadir pela luz que as copas dos salgueiros chorões peneiravam. Parecia mais novinha do que era, quase uma adolescente e não uma mulher beirando os 30 anos."
(Trecho de 'Travessuras de Menina Má', de Mario Vargas Llosa)
É o que estou lendo, atualmente.
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Um comentário:
Como é bom descobrir um pouquinho de nós mesmos naquilo que lemos.. Saber que não estamos sós, que nossos ideais e sentimentos não são loucura..
Uma ótima semana!! Bjs, bjs!!
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