Dificilmente falo sobre política, ainda que esteja imersa todos os dias nesse meio. E exatamente por isso é que não dá pra falar, porque trabalho para a Câmara, para todos os Vereadores da Câmara, e aí demonstrar algum tipo de preferência pode me prejudicar e muito.
Bem, mas não dá para ficar quieta depois dessa. Gravataí city virou uma bagunça política.
Domingo, assisti ao debate dos candidatos a Prefeito: Bordignon, Jones, Edir e Sampaio. Quatro candidatos, cada um defendendo a proposta que julgava melhor para a cidade.
Na terça-feira, Bordignon foi cassado. Em seu lugar, ficou a candidata a vice, Rita Sanco.
Na sexta-feira, Edir renunciou. Quem votar nele, terá seu voto anulado.
Bom, e aí?
Aí que o eleitor é palhaço. Os camaradas passam três meses fazendo campanha política, dizendo: nossa proposta é melhor, nós vamos ampliar o pronto atendimento, nós vamos investir em educação, nós não sei o que. E aí, a dois dias das eleições, eles jogam a proposta pro alto, dane-se, vamos apoiar o que é interessante polticamente. Conchavos e conchavos. E o resto que se exploda.
E o povo? Ah, o povo vota. O povo é quem decide. Mas não sabe o que decidir, não sabe o que fazer, porque não se sabe nem mesmo quem são os reais candidatos. Não se sabe se amanhã ainda serão os mesmos.
Aí, questionei: não seria mais certo anular a eleição aqui? Pra fazer uma coisa organizada, decente, onde todos os eleitores tenham a informação correta?
Responderam-me: como é que vão anular a eleição? E o dinheiro que os candidatos já gastaram? Não pode!
O povo pagará quatro anos para que os candidatos não gastem mais do seu dinheirinho, oh, coitadinhos, conquistado com tanto "suor"...
É o fim. Eu sou uma eleitora revoltada. E deixa eu colocar o meu nariz de palhaço, que é assim que eu vou votar lá no domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário