É tão difícil entender as fatalidades...
Renan se foi hoje, às quatro e meia da manhã. Exatamente uma semana após sua mãe, que havia falecido, no mesmo horário, na quarta-feira passada.
A história trágica desses dois se torna mais trágica a cada detalhe conhecido. Por isso, é melhor silenciar.
São duas vidas que se foram, e um amigo que fica só. Sem a família que construiu. Família essa que eu assisti desde o início, desde o namoro e casamento dos dois, o nascimento do filho, enfim.
É tão difícil entender as fatalidades...
Fabi, Renan, ficaremos cuidando do Rafa pra vocês.
Descansem em paz.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Gente.
Ando meio sem palavras há dias, tantos foram os acontecimentos trágicos com os quais me deparei nesta última semana.
Fabi, a minha amiga que sofreu o acidente de trânsito, faleceu na última quarta-feira.
Seu filho, Renan, que estava em coma, está praticamente com morte cerebral. Apenas uma pequena parte de seu cérebro está sendo levemente irrigada. Todos os dias são feitos exames somente para constatar se seu cérebro ainda não se foi. Dias sem esperanças, um após o outro.
Triste vê-los lá, no álbum da festa de um ano do Augusto. Triste saber que não voltarão.
Triste encontrar tantos queridos amigos, que há tempos eu não via, num velório.
Triste relembrar tantas músicas, tantos acordes, triste eu pegar novamente num violão numa situação como essas.
Triste sentir a falta da voz da Fabi nas músicas.
Triste lembrar aquele Festival de Músicas de que participei; lembrar que, naquele dia, eu toquei a barriga imensa da Fabi, e o Renan mexeu seu cotovelinho na minha mão.
Triste, muito triste.
Ficaremos com saudades, amiga. Renan, continuamos rezando por ti. Rafa, por ti também, para que tenhas força, sempre.
Ando meio sem palavras há dias, tantos foram os acontecimentos trágicos com os quais me deparei nesta última semana.
Fabi, a minha amiga que sofreu o acidente de trânsito, faleceu na última quarta-feira.
Seu filho, Renan, que estava em coma, está praticamente com morte cerebral. Apenas uma pequena parte de seu cérebro está sendo levemente irrigada. Todos os dias são feitos exames somente para constatar se seu cérebro ainda não se foi. Dias sem esperanças, um após o outro.
Triste vê-los lá, no álbum da festa de um ano do Augusto. Triste saber que não voltarão.
Triste encontrar tantos queridos amigos, que há tempos eu não via, num velório.
Triste relembrar tantas músicas, tantos acordes, triste eu pegar novamente num violão numa situação como essas.
Triste sentir a falta da voz da Fabi nas músicas.
Triste lembrar aquele Festival de Músicas de que participei; lembrar que, naquele dia, eu toquei a barriga imensa da Fabi, e o Renan mexeu seu cotovelinho na minha mão.
Triste, muito triste.
Ficaremos com saudades, amiga. Renan, continuamos rezando por ti. Rafa, por ti também, para que tenhas força, sempre.
(Fabi e Rafa)
Já ouvi tanto consolo, tantas explicações para o fato...
Mas hoje, eu só queria dizer que estou
triste.
Só.
terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
O melhor presente de dia das Mães: Augusto aprendeu a caminhar sozinho!!!
***
A pior notícia que se poderia receber num dia como esses: uma amiga (grávida de quatro meses, sem saber) e seu filho de onze anos, em coma, depois de um acidente de trânsito gravíssimo.
Após o estado de choque e as muitas lágrimas derramadas, fiz a minha parte, doei sangue.
E continuo rezando para que esse pesadelo acabe.
Quem se dispuser a doar, fale comigo, que eu darei o nome da paciente e o hospital certinho.
Força pra vocês, Rafa, Fabi e Renan.
***
A pior notícia que se poderia receber num dia como esses: uma amiga (grávida de quatro meses, sem saber) e seu filho de onze anos, em coma, depois de um acidente de trânsito gravíssimo.
Após o estado de choque e as muitas lágrimas derramadas, fiz a minha parte, doei sangue.
E continuo rezando para que esse pesadelo acabe.
Quem se dispuser a doar, fale comigo, que eu darei o nome da paciente e o hospital certinho.
Força pra vocês, Rafa, Fabi e Renan.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Numérica
107 passos do portão até a parada
10 minutos de espera
3 degraus para subir no ônibus
7 km rodados
62 passos para atravessar a rua
3 andares para cima, no elevador
2 andares para baixo, depois de marcar o ponto
25 passos do elevador até a cadeira
48 palavras para descrever
MONOTONIA.
10 minutos de espera
3 degraus para subir no ônibus
7 km rodados
62 passos para atravessar a rua
3 andares para cima, no elevador
2 andares para baixo, depois de marcar o ponto
25 passos do elevador até a cadeira
48 palavras para descrever
MONOTONIA.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Poema estilhaçado
"Pelo caminho,
atiram pedras nas vidraças!"
- alertou o condutor.
E eu,
que todas as noites contava as estrelinhas
pela janela
Tive de fechar a cortina
e adormecer
a poesia.
Teresa Azambuya
atiram pedras nas vidraças!"
- alertou o condutor.
E eu,
que todas as noites contava as estrelinhas
pela janela
Tive de fechar a cortina
e adormecer
a poesia.
Teresa Azambuya
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