quarta-feira, 2 de abril de 2008


Há um ano eu sentia as piores dores da minha vida. E no minuto seguinte, eu sentia a emoção mais forte que uma pessoa pode sentir.

É assim, tentar descrever o nascimento de um filho é praticamente frustrante. Porque é intraduzível.

365 dias depois de ter nascido todo inchadinho, vermelho, morto de fome e chorando o tempo todo, Augusto hoje está um meninão forte, saudável, (continua morto de fome), mas enche de vozes e de alegria a minha casa e a minha vida.

Ele acorda de manhã e diz: "mã mã" (pra me chamar e pra pedir a mamadeira, palavrinha ambivalente, haha). Aponta pra janela e diz: "abi", querendo dizer árvore. Olha pro ventilador e faz "não" com o dedinho gorducho, mas continua indo em direção ao ventilador.

Dá trabalho? Sim, muito. Despesa também. Mas e quem se importa com isso?

Eu amo o meu filho, que está de aniversário hoje. E amo todos os seus sorrisos e todos os seus choros e todas as suas dobrinhas nas pernas e braços e todos os seus dentinhos e seus olhos e todas as suas lágrimas e tudo que tem nele. Porque filho é pra isso, pra ser amado. E muito.

Parabéns à maior alegria de minha vida! O Augusto!


2 comentários:

disse...

lindao! ta a tua cara. da ate vontade de fazer um pra mim tambem hehehe. bjos

Lisiane V disse...

que amor este texto. belo como o Augusto, como tu, como ser mãe.
beijão!