Era uma menina quando se escondeu atrás da porta e fez uma mágica para que o time do país de seu pai perdesse a disputa. Chorou quando comprovou que seus poderes haviam dado certo e o Brasil havia ganhado. Seu pai sorriu àquela ingenuidade.
Hoje ela não faz mais mágica. Tem um menino no colo. Poderes extraordinários, só os de mãe, usados eventualmente para acalmar uma cólica, um chorinho de fome, ou de manha.
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A lembrança desse episódio de minha infância trouxe sorrisos, mas também um pouco de melancolia.
"O brabo não é que o tempo passa rápido. O brabo é que, quando a gente vê, o neném tem vinte e cinco anos, e a gente tá ficando velho..." (Palavras do meu pai)
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Amanhã, Brasil e Uruguai. Imperdível festa e disputa em família.
E nada de magiquinhas!
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