Pois é, hoje é sábado de manhã e eu estou na Unisinos, elaborando projetos de Oficinas de Literatura para alunos de Ensino Médio. Ossos do ofício.
A aula de ontem foi maravilhosa, aliás, como todas as que tenho tido na sexta à noite. Uma das temáticas do Seminário apresentado foi os "Anos 80". Suspiros e risadas nos foram arrancados, ao revermos imagens daqueles anos nos quais passamos nossa infância (pelo menos a maioria da turma, inclusive eu)
Alguém aí lembra do Chocolate Surpresa? E da boneca Moranguinho? E do seriado "Magiver" (sei lá se se escreve assim...) E da propaganda "Não esqueça minha Caloi?" E do programa Armação Ilimitada? A da novela Roque Santeiro? E do Chaves?
Foi um retorno ao passado e tanto...
Expectativas para o finde? Nenhuma. Aliás, compromissos sim: estudar para as provas da próxima semana. Terminar projetos. Escrever uma crônica para o Sarau da próxima quarta, para o qual fui convidada. Terminar de ler dois livros. O fondue prometido na quinta, regado à vinho, não sei se sai. Ah, e o jogo do Brasil, claro, que será visto em família.
Mas o que eu gostaria mesmo de fazer? Poesia. Em versos e em ações. Estou cansada de tanta exatidão na minha vida...
Trilha Sonora: "Longe demais das capitais", do Engenheiros do Hawaii. Descobri ontem mesmo o sentido do título dessa música. Muito sugestivo.
Leitura: A grande arte, de Rubem Fonseca.
Um comentário:
Poemeu incompleto:
Não queiras a poesia!
Sua busca é inútil assim como a faz.
A poesia está dentro de ti,
no mais profundo de teu corpo
escapando a cada olhar, suor, gesto teu.
Poesia que sai e não sabe o que fazer.
Ensina tua poesia a ser livre
a voar, andar e declamar
e não mais sentirás necessária sua busca
Se queres viver a poesia
ensina-a primeiro a viver,
dá-lhe asas que não as da imaginação
leva-a à janela para que ela veja o horizonte
e assim não mais tenha medo de ser livre.
Bjo
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