terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Sobreveio-me o medo por todas as palavras não ditas, pelas respostas não recebidas. Medo da ilusão, de ambas as partes, medo de que os sonhos não se concretizem, de não ter coragem, de não chegar a tempo, medo, medo medo.
E de tanto temer, perdi meu próprio controle, escondi-me sob argumentos vazios e deixei de ser quem eu queria. Ainda bem que só por alguns instantes.
Não, meu humor não é volúvel. Mas eu precisava reagir, precisava emergir dessa densidade que me consumia e por isso é que comecei a esboçar o sorriso, inicialmente forçado e depois natural...
A instabilidade anunciada se dissipou e aqui estou eu, agarrada às palavras na memória e distraída com sisudos pronunciamentos de Vereadores aos ouvidos...

Por falar em Vereadores, hoje está sendo discutido o destino do aterro sanitário da cidade. É engraçado observar como não há um senso planetário de proteção ambiental, tudo é tomado em conta apenas pelo viés político. Se os pensamentos continuarem ilhados, um dia estaremos todos enterrados sob a nossa própria imundície. É lamentável.

Teresa, um pouco melhor, aguardando a hora de me libertar destes fones, argh. (e só estamos na segunda reunião do ano, o que será de mim em dezembro, hehe)

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