Hoje andei por ruas onde há muito não pisava. Cada passo dado era o detonador de uma nova lembrança, trazida lá do fundo do inconsciente.
É quase impossível descrever a sensação de pisar novamente numa calçada que tem na sua história a marca dos meus muitos passos, ora tristes, ora cansados, ora felizes, ora agitados. E lá estive, sem conseguir conter o maremoto de lembranças que me veio à mente.
Lembrança dos tempos em que eu era mais insegura.
Lembrança dos tempos em que eu tinha muitos colegas-amigos.
Lembrança dos tempos em que eu era menos acadêmica e mais cultural.
Lembranças. De todo o tipo.
Reviver é inútil e impossível. Recordar é mais do que necessário. E seguir a vida em frente, o que me resta a fazer.
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