sexta-feira, 17 de junho de 2005

Direto do túnel do tempo

Hoje andei por ruas onde há muito não pisava. Cada passo dado era o detonador de uma nova lembrança, trazida lá do fundo do inconsciente.

É quase impossível descrever a sensação de pisar novamente numa calçada que tem na sua história a marca dos meus muitos passos, ora tristes, ora cansados, ora felizes, ora agitados. E lá estive, sem conseguir conter o maremoto de lembranças que me veio à mente.

Lembrança dos tempos em que eu era mais insegura.
Lembrança dos tempos em que eu tinha muitos colegas-amigos.
Lembrança dos tempos em que eu era menos acadêmica e mais cultural.
Lembranças. De todo o tipo.

Reviver é inútil e impossível. Recordar é mais do que necessário. E seguir a vida em frente, o que me resta a fazer.

Nenhum comentário: