Sem inspiração para escrever de punho próprio, deixo estes versos do meu poeta favorito, o grande Quintana.
Abril se vai. E, numa pequena grande contradição, escolhi o primeiro poema de abril para encerrar o mês, porque eu precisava falar sobre as lembranças, embora saiba que o silêncio sobre esse assunto tenha sido preferido, de outra parte.
PRIMEIRO POEMA DE ABRIL
Vem vindo o Abril tão belo em sua barca de ouro!
Um copo de cristal inventa as cores todas do arco-íris.
Eu procuro
As moedinhas de luz perdidas na grama dos teus olhos verdes,
E até onde, me diz,
até onde irá dar essa veiazinha aqui?
(Abril é bom para estudar corpografia!)
Mario Quintana
quarta-feira, 30 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Há um ano eu sentia as piores dores da minha vida. E no minuto seguinte, eu sentia a emoção mais forte que uma pessoa pode sentir.
É assim, tentar descrever o nascimento de um filho é praticamente frustrante. Porque é intraduzível.
365 dias depois de ter nascido todo inchadinho, vermelho, morto de fome e chorando o tempo todo, Augusto hoje está um meninão forte, saudável, (continua morto de fome), mas enche de vozes e de alegria a minha casa e a minha vida.
Ele acorda de manhã e diz: "mã mã" (pra me chamar e pra pedir a mamadeira, palavrinha ambivalente, haha). Aponta pra janela e diz: "abi", querendo dizer árvore. Olha pro ventilador e faz "não" com o dedinho gorducho, mas continua indo em direção ao ventilador.
Dá trabalho? Sim, muito. Despesa também. Mas e quem se importa com isso?
Eu amo o meu filho, que está de aniversário hoje. E amo todos os seus sorrisos e todos os seus choros e todas as suas dobrinhas nas pernas e braços e todos os seus dentinhos e seus olhos e todas as suas lágrimas e tudo que tem nele. Porque filho é pra isso, pra ser amado. E muito.
Parabéns à maior alegria de minha vida! O Augusto!
É assim, tentar descrever o nascimento de um filho é praticamente frustrante. Porque é intraduzível.
365 dias depois de ter nascido todo inchadinho, vermelho, morto de fome e chorando o tempo todo, Augusto hoje está um meninão forte, saudável, (continua morto de fome), mas enche de vozes e de alegria a minha casa e a minha vida.
Ele acorda de manhã e diz: "mã mã" (pra me chamar e pra pedir a mamadeira, palavrinha ambivalente, haha). Aponta pra janela e diz: "abi", querendo dizer árvore. Olha pro ventilador e faz "não" com o dedinho gorducho, mas continua indo em direção ao ventilador.
Dá trabalho? Sim, muito. Despesa também. Mas e quem se importa com isso?
Eu amo o meu filho, que está de aniversário hoje. E amo todos os seus sorrisos e todos os seus choros e todas as suas dobrinhas nas pernas e braços e todos os seus dentinhos e seus olhos e todas as suas lágrimas e tudo que tem nele. Porque filho é pra isso, pra ser amado. E muito.
Parabéns à maior alegria de minha vida! O Augusto!
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